Descrição
Poesia – II
«Em Tomaz de Figueiredo, a fragilidade do mundo, a dolorosa margem de absurdo em que se consome a vida, é também o sinal forte do seu inefável. Por detrás da tempestade de impérios com que ele varre o terreno, corre uma brisa mítica, imponderável e luminosa, que é a graça intemporal da infância. A memória é a marca indelével, desse momento original, que o corvo negro e sinistro do tempo não tem poder para roer. Por conseguinte, ao lado das voracidades, está o rio ameno das lembranças, que corre ao arrepio dos acontecimentos e certifica, num milagre restituição, a sua permanência.». António Cândido Franco.
Prefácio de António Cândido Franco.