O Crime do Padre Amaro (Cenas da Vida Devota)

13,00 

Autor: Eça de Queirós
Editora: Lello e Irmão – Editores
Ano de edição: –
Nº de páginas: 712
Idioma: Português
Coleção: –
Especificações: Dedicatória no interior.
Livro de Bolso: não
Encadernação: capa mole
Estado: 4/5



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Descrição

O Crime do Padre Amaro (Cenas da Vida Devota)

Amaro Vieira, recém-chegado a Leiria, conhece Amélia Caminha, filha da dona da pensão onde fica hospedado. Apaixonam-se. Nada de invulgar teria esta história, não fosse Amaro um padre atraído pela transgressão e pela vertigem do amor proibido. Mais ainda: ele não teme a reprovação dos outros membros do clero, mergulhados também numa rede de perversa ocultação e fingimento. Num meio provinciano em que as aparências ocultam a realidade, Eça de Queiroz desvenda a hipocrisia das suas personagens, numa devastadora e impiedosa crítica à decadência moral do clero.
Em tempos, um livro censurado e impregnado de um erotismo esconso a roçar o sórdido, o primeiro romance de Eça de Queiroz, que contou com três versões ao longo da vida do autor, é aqui cuidadosamente fixado de acordo com a versão de 1889 – a última.

Biografia
José Maria de Eça de Queiroz (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 – Neuilly-sur-Seine, 16 de agosto de 1900), também escrito Eça de Queirós, foi um escritor e diplomata português. É considerado um dos mais importantes escritores portugueses de sempre. Foi autor de romances de reconhecida importância, de Os Maias e O Crime do Padre Amaro. Os Maias é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

Eça de Queiroz e Machado de Assis são considerados os dois maiores escritores em língua portuguesa do século XIX. Eça notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, o realismo descritivo; e pela crítica social constantes nos seus romances. O termo ‘acaciano’ para definir alguém com um discurso vazio, enfeitado, pomposo, mas sem conteúdo, presente na Língua portuguesa, é uma alusão ao personagem Conselheiro Acácio, do romance O Primo Basílio.
Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

Aos 40 anos casou com Emília de Castro, com quem teve 4 filhos: Alberto (16-4-1894), António (28-12-1889), José Maria (26 -2 -1888) e Maria (16-1-1887).

Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Teve funeral de Estado, foi sepultado no Cemitério do Alto de S. João de Lisboa, mas mais tarde foi transladado para o cemitério de Santa Cruz do Douro em Baião.

Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra. Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente vinte línguas.

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