O Balio de Leça

13,50 

Autor: Arnaldo Gama
Editora: Livraria Tavares Martins
Ano de edição: 1935
Nº de páginas: 217
Idioma: Português
Coleção: Edição Popular das Obras de Arnaldo Gama
Especificações: –
Livro de Bolso: não
Encadernação: capa mole
Estado: 4/5



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Descrição

O Balio de Leça

Desenvolve-se a acção deste romance em torno do antigo castelo-mosteiro dos hospitalários de Leça. Peregrino da Terra Santa, o velho e austero prior do mosteiro, que todos julgavam morto, regressa inesperadamente, vindo surpreender a devassidão a que, durante a sua longa ausência, os frades se entregaram, traições aos votos, prepotências, rebeliões internas, raptos e violações. E chega precisamente a tempo de impedir a violação da jovem Aldora, raptada pelo seu lugar-tenente e amigo, que, depois, de um dilacerante conflito de consciência, acaba por condenar à morte, segundo os estatutos da ordem.

O romance é perpassado por um profundo dramatismo, que culmina na cena alucinante em que Marina, acusada de adultério, é submetida à prova do fogo, como último recurso para provar a sua inocência.

Os sentimentos humanos (amizade e dever, perdão e justiça, orgulho e reconhecimento da culpa, religiosidade e instintos carnais) chocam-se violentamente nesta obra, que, através da amostra constituída pela vida no Mosteiro de Leça, nos retrata a mentalidade e os costumes da sociedade do Séc XIV.

Arnaldo Gama formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e exerceu a advocacia no Porto, o cenário principal da sua obra de ficção.
Fundou o ‘Jornal do Norte’, tendo colaborado, entre outros periódicos, em ‘A Península’, ‘O Nacional’, ‘O Porto’ e a ‘Carta’.
Os seus romances tornaram-se muito populares à época. Fixando-se, do ponto de vista literário, no segundo Romantismo português, foi influenciado pelo escritor francês Eugène Sue e por Camilo Castelo Branco.
Publicou poesia, contos e romances, mas a distinção veio enquanto autor de romances históricos.
Faleceu a 29 de agosto de 1869, tendo sido sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto.
Em 1933 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua na Penha de França.

Obras
Génio do Mal (em quatro volumes publicados entre 1856-1857)
Poesias e Contos (1857)
Honra ou Loucura (1858)
Verdades e Ficções (1859)
Um Motim há Cem Anos (1861)
O Sargento-Mor de Vilar (1863)
O Segredo do Abade (1864)
A Última Dona de S. Nicolau (1864)
O Filho do Baldaia (1866)
A Caldeira de Pêro Botelho (1866)
O Balio de Leça (1872, edição póstuma)

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