Descrição
Farsa da Boa Preguiça
Apesar do título, não chega a ser uma farsa propriamente dita, porque seu caráter religioso muito pronunciado deixa-a mais próxima da moralidade. Nela o riso é provocado pela utilização da linguagem informal da feira e da praça pública, cuja riqueza e vitalidade são assinaladas pelo teórico russo Mikhail Bakhtin, e que remete à cultura popular medieval e à carnavalização. É uma peça curta, cômica, com personagens estereotipados tomados em geral da burguesia.