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Discurso do Método

5,00 

Autor: Descartes
Editora: Publicações Europa-América
Ano de edição: 1977
Nº de páginas: 120
Idioma: Português
Coleção: Livros de Bolso – Grandes Obras nº149
Especificações: Filosofia
Livro de Bolso: sim
Encadernação: capa mole
Estado: 5/5

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Descrição

Discurso do Método

Obra exemplar pelo espírito que a anima, pela tensão interna e pela perfeita articulação dos seus temas, o Discurso do Método mostra a modernidade in statu nascendi, isto é, no acto da sua emergência e constituição. Dando primazia à razão em detrimento dos sentidos, a única certeza de que o ser pensante se pode valer é que cogito ergo sum: penso, logo existo.

Biografia
René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria – fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.

Descartes, por vezes chamado de ‘o fundador da filosofia moderna’ e o ‘pai da matemática moderna’, é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que, a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto – o empirismo, com John Locke e David Hume.

O pensamento de Descartes é revolucionário para uma sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de ‘produção de conhecimento’. Aristóteles tinha deixado um legado intelectual que o clero se encarregava de disseminar.

Foi um dos precursores do movimento racional-científico, considerado o pai do racionalismo, e defendeu a tese de que a dúvida era o primeiro passo para se chegar ao conhecimento.

Descartes viveu em uma época marcada pelas guerras religiosas entre protestantes e católicos na Europa – a Guerra dos Trinta Anos. Viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que em uma região é tido por verdadeiro também pode ser considerado ridículo, disparatado e falso em outros lugares.

Descartes viu que os ‘costumes’, a história de um povo, sua tradição ‘cultural’ influenciam a forma como as pessoas veem e pensam aquilo em que acreditam.

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