Descrição
Ana Terra
No século XVIII, a família Terra – pai, mãe e filhos – vivem numa estância erma do interior. O seu dia a dia é duro, penoso: tira o sustento da colheita, calcula a passagem do tempo observando a natureza, enfrenta ameaças de saque e pilhagem. Um dia uma das filhas do estancieiro, a adolescente Ana, encontra, à beira de um regato, um mestiço ferido. É o enigmático Pedro Missioneiro, indiático, bravio, e dono de uma cultura sofisticada em letras, histórias e artes musicais. Acolhido pela família, no início Ana tem aversão a Pedro, mas a repulsa é apenas o prelúdio da paixão que tomará conta da menina, provocando a ira e desejos de vingança nos irmãos e no pai. No meio desses sentimentos primitivos e dominadores, uma fronteira se desenha, uma nação e um povo se formam.