A Política Externa Portuguesa 1999-2002

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Autor: Jaime Gama
Editora: Ministério dos Negócios Estrangeiros
Ano de edição: 2002
Nº de páginas: 283
Idioma: Português e Inglês
Coleção: –
Especificações: –
Livro de Bolso: não
Encadernação: capa mole
Estado: 4/5



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Descrição

A Política Externa Portuguesa 1999-2002

Colectânea de Intervenções, artigos e entrevistas no Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Jaime Gama
Membro da Ação Socialista Portuguesa, Jaime Gama foi detido pela PIDE em 1965, após deslocação a Roma para participar num encontro da Internacional Socialista. Em 1969 é candidato a deputado à Assembleia Nacional, pela Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, oposição democrática não comunista, participada também por monárquicos anti-salazaristas e católicos progressistas.

Em 1973 está entre os militantes fundadores do Partido Socialista.

Quando ocorre o 25 de abril de 1974, Jaime Gama encontrava-se a cumprir o serviço militar, como oficial miliciano do CICA 2 (Centro de Instrução de Condutores Auto da Figueira da Foz). Esta circunstância leva-o a participar diretamente nas operações militares do golpe que levou à queda do governo de Marcelo Caetano. Daí será requisitado para dirigir a informação e os noticiários da Emissora Nacional, hoje RDP.

Com uma longa carreira parlamentar, iniciada logo na Assembleia Constituinte, onde ademais de deputado foi presidente da Comissão dos Assuntos das Regiões Autónomas (1975-1976), foi várias vezes eleito deputado à Assembleia da República, a partir de 1976, pelo círculo dos Açores e, a partir de 1983, pelo círculo de Lisboa. Foi vice-presidente (1976-1978) e presidente (1991-1992 e 1993-1995) do Grupo Parlamentar do PS; presidiu às comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros (1976-1978) e de Defesa Nacional (1985-1991)

Fotografado em Moncloa em janeiro de 1996, por ocasião da conferência hispano-portuguesa
A experiência parlamentar é interrompida diversas vezes para exercer funções governativas; Jaime Gama estreia-se como Ministro da Administração Interna, no segundo governo de Mário Soares, que resultou de uma coligação com o CDS-PP de Diogo Freitas do Amaral, em 1978; assume a função de Ministro dos Negócios Estrangeiros, de novo sendo Primeiro-Ministro Mário Soares, em coligação com o PSD (o chamado governo do Bloco Central), 1983-1985; repete o cargo no primeiro governo de António Guterres, 1995-2002; continua com Guterres, agora como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, no seu segundo governo, que tomou posse em 1999 e durou até 2002, quando Guterres se demitiu na sequência um mau resultado do PS nas eleições autárquicas desse ano.

Quando regressa à Assembleia, na sequência das legislativas de 2002, ganhas pelo PSD de Durão Barroso, vai presidir à Comissão de Assuntos Europeus e Política Externa (2002-2005); assumindo, subsequentemente, o cargo de presidente da Mesa da Assembleia da República (2005-2009) e, nessa qualidade, o cargo inerente de membro do Conselho de Estado (2005-2011).

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