A Casaca Azul – Volume 2

6,00 

Autor: H. Peres Escrich
Editora: Lello e Irmão – Editores
Ano de edição: 1895
Nº de páginas: 324
Idioma: Português
Coleção: Colecção ‘Revivendo’ nº37
Especificações: –
Livro de Bolso: sim
Encadernação: capa mole
Estado: 4/5



Método de Pagamento Método de Pagamento Método de Pagamento Método de Pagamento

Descrição

A Casaca Azul – Volume 2

Biografia
A infância de H. Peres Escrich ficou marcada por vários incidentes amargos , o que impediu que fizesse seus estudos de forma regular e contínua. Foi para Madrid muito jovem, como nos mostra em sua obra O Casaco Azul: Aventuras de um jovem fraco, de 1864, uma novela autobiográfica em que conta como era o ambiente boêmio em que precisou viver. Ali, se manteve precariamente produzindo artigos para jornais e teatro: cômico, de costumes, musical e histórico, alguns com viés social, como a peça musical Viva as Cadeias!(1879), composta em parceria com seu amigo José Rogel. Saudou a Revolução de 1854 com a peça teatral alegórica A Voz das Províncias, composta com o também amigo, o jornalista democrata Antônio Altadill.

Era sinceramente religioso, como mostra o drama sacro A Paixão de Jesus. Drama sacro-bíblico em seis atos e um epílogo, escrito em verso, segundo os Evangelhos (Madrid, Ed. Dom Cipriano López, 1856). Porém sua peça mais popular foi O Cura da Aldeia, que transformou em novela com tal sucesso que decidiu consagrar-se à narrativa, escrevendo torrencialmente novelas, por encomenda e publicadas em capítulos, seguindo a moda de outro escritor, Manuel Férnandez Y González, ainda que não o imitasse. Escrevia tanto que conseguia ganhar em torno de 50 mil pesetas anuais, um bom dinheiro naquela época, o que lhe permitia viver como um homem rico e presentear seus amigos quando bem lhe aprouvesse, pelo que não economizava nada para o futuro.

Amigo do marquês De La Conquista (ou De Valdeguerrero), foi levado a conhecer as terras de Albacete e Cidade Real. Em seus últimos anos de vida, arruinado por sua prodigalidade e doente, conseguiu que o nomeassem para o cargo de diretor do Asilo das Mercês.

Foi o mais importante dos discípulos de Fernández y Gonzáles e possuía uma imaginação inesgotável, com grande facilidade para a narrativa, se mostrando um mestre em desenvolver diálogos e descrições; tinha o sentido exato para o sensacional e para o melodramático, mas sua prosa nos folhetins era muito rasa e comum, diferente da usada em outras obras, destinadas a um público mais exigente. Foi o ídolo das classes populares e durante vinte anos foram vendidos milhares de exemplares de seus romances, colecionados nos mais diferentes lugares. Conseguiu atingir, como poucos, os sentimentos mais íntimos e despertar a emoção das classes simples e das pessoas comuns de vida difícil.

Contacte-nos aqui
Siga-nos: Facebook / Instagram